POWER POINTs: Hannah Arendt tinha razão: a estrada para 1935

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(*) Roberto Musatti 

25/04/2024 - O mundo está perigosamente adernando para uma 3ª Guerra Mundial e os irresponsáveis da extrema esquerda, quer aqui como em muitos países ao redor do globo, preferem se apegar às suas ideologias a qualquer custo. Eis a melhor definição (anônima) e traduzida:

“Esta será um novo tipo de guerra - de percepções, de códigos de moralidade e de civilizações - onde os campos de batalha serão os aplicativos da mídia social, as ruas, as universidades e as grandes empresas de mídia – as armas serão as falsas narrativas, o radicalismo religioso, a manipulação e  destruição das crenças pré-estabelecidas, substituídas por uma nova sinalização de virtude do que é certo e permitido – a estratégia repousa na desmoralização, doutrinação em massa, condicionamento e desestabilização. As táticas incluem atrapalhar negociações ou compromissos, incentivando radicalismos, distorcendo a realidade e os fatos para propagandear e justificar todos os meios para criar caos. O resultado ao qual estamos rumando é a total aniquilação da essência central da civilização moderna, substituída por extremismo,  ditaduras e corrupção”. 

Hannah Arendt no seu trabalho controverso após o Julgamento de Nuremberg dos lideres nazistas, lançou a pedra fundamental da "Banalização do Mal", da normalização até a aceitação da barbárie cometida em 7/10 como descrita acima. Faz 200 dias desde o 7/10 e, em teoria, mais de 133 reféns continuam presos, sem visitas da Cruz Vermelha Internacional  - mulheres, crianças, bebês e idosos, que só são lembrados por Israel, pois os protestos em nada pacíficos nas universidades dos EUA, nas ruas de Londres, Amsterdam, Toronto, só entoam palavras de ordem pregando a destruição do Estado de Israel e a eliminação dos judeus - de preferência do mesmo modo da barbárie infringida aos 1.400 civis em 7/10.
Como descrito acima, transformaram os agredidos em agressores quando estes exercitam o justificado (até pela carta da ONU) direito de autodefesa e os agressores em inocentes agredidos, repetindo as NARRATIVAS, os fantasiosos números sem nenhuma comprovação  - os 33 mil civis mortos repetidos até pelo  pato manco Biden, agora revistos para 13 mil pelo próprio Hamás.
Assim como em 1935 na Alemanha e Áustria, as hostilidades contra estudantes judeus na Universidade de Columbia evoluíram a tal ponto que estes estão sendo aconselhados a ficar em casa com aulas virtuais - fato impensável nos EUA. Por muito menos o presidente Kennedy, em 1962, convocou a Guarda Nacional para garantir a integração de afro-americanos em escolas públicas. Como dizia Arendt e depois Elie Wiesel, sobrevivente do nazismo e Prêmio Nobel da Paz - "O Holocausto não começou nos campos de extermínio, mas no repetitivo silêncio da maioria a cada novo e incremental ato antissemita". Esta é a melhor definição do governo Biden, hoje rendido pelos radicais do Partido Democrata (sob a desculpa de agradar as comunidades árabes de Michigan e Minnesota nas eleições de novembro próximo), está ignorando os limites da liberdade de expressão ditadas pelos discursos de ódio ora em curso. Sua inércia e impunidade oferecem uma permissão tácita aos incidentes ocorrendo em campuses universitários, evoluindo até as escolas secundárias.
O esforço é total, como acima descrito, para mudar, eliminar velhas percepções criando novas mais condizentes com suas ideologias, que se espalham como rasteio de pólvora em todas as áreas da sociedade. Nas ruas, nos trens do metrô, nos aviões, nos supermercados - judeus começam a ser vistos como seres nocivos à sociedade que eventualmente devem ser eliminados. Jovens e crianças escondem qualquer símbolo de seu judaísmo para sobreviver como em 35. É apenas o inicio: judeus e Israel são só o canário na mina de carvão, a primeira trincheira. Já se veem bandeiras americanas sendo queimadas junto com as de Israel. Judeus são historicamente os primeiros, mas não os últimos a sucumbir nas mãos da intolerância; depois virão os LGBT, os afro americanos e os cristãos como no nazismo alemão. 
Talvez caiba a Israel despertar o Ocidente para a realidade do perigo do fundamentalismo islâmico, escudado na sua excelência em tecnologia e áreas de informações. O general da Guarda Republicana do Irã, Mohammad Reza Zahedi, assassinado supostamente por Israel na Siria junto com seu 'estado maior', era o sucessor do general Suleimani, morto em 20/1/2020 pelos americanos.  Zahedi era o responsavel pela transferência de fundos do Irã ao Hamas para a 'Operação' de 7/10. Assim como após atentado terrorista pelo grupo 'Setembro Negro' nos jogos olimpicos de Munique, Israel irá eliminar ou trazer para julgamento todos os líderes do Hamas responsáveis pela chacina de outubro. Este é o único modo de lidar com o extremismo terrorista islâmico - jamais deixar que ele predomine.
Na área tecnológica, Israel conseguiu se defender do maior ataque de misseis da história até hoje. Mais de 300 mísseis - intercontinentais, de cruzeiro e drones - abatidos com seus mísseis Domo de Ferro, Estilingue de David e Arrows3. Na resposta dada ao ataque do Irã, mísseis disparados por aeronaves fora do espaço aéreo iraniano inutilizaram as modernas baterias SU3 russas que protegiam a base aérea e a usina nucear em Isfaham com os novos mísseis Rampage de fabricação própria. O recado foi dado para o Irã e seus prepostos (Hezbolah e Hutis): suas defesas não funcionam e as nossas sim (para desespero da militância esquerdista). 
Quarenta mil barracas já estão sendo montadas e mais vinte e duas mil compradas para abrigar a população civil de Rafah antes do ataque e eliminação do Hamás, apesar das oposições que querem transformar esses bárbaros genocidas em novo Che Guevara. Não existe um incêndio 75% apagado.

(*) Roberto Musatti, economista (FEA-USP), mestre e doutor em marketing (Michigan State e CIBU-San Diego)

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