Televisão: Acessos à TV por assinatura têm queda de 17% em Tupã

Geral


10/07/2024 - Com a infinidade de opções para se informar e entreter, proporcionadas pelas novas plataformas digitais, os acessos à TV aberta e por assinatura apresentam constantes quedas. Esse é um fenômeno que ocorre em todo o País. 
Apesar de ser um dos canais de comunicação mais acessados no Brasil, foi-se o tempo em que a televisão ditava regras e influenciava - contundentemente - a opinião pública. É possível que, atualmente, você conheça alguém que mal assista televisão - mas não fique sem o celular. 
Com a massificação da internet, os conteúdos dos tradicionais veículos de comunicação estão se adaptando a novas linguagens e migrando, principalmente, para as redes sociais. 
Os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) comprovam essa queda na audiência televisiva. Os acessos de TV por assinatura em Tupã, no mês de maio deste ano, apresentaram queda de 17,42% em relação ao mesmo mês do ano passado. 
Segundo as informações, em maio de 2023 foram registrados no município 4.569 acessos à TV por assinatura. No mesmo mês deste ano, foram 3.773. 

Operadoras
Dos acessos realizados à TV por assinatura no mês de maio deste ano, 2.558 (68,6%) foram efetuados pela operadora Claro; 658 (17,4%) pela Sky/At&T; 378 (10%) pela Cabonnet; 133 (3,5%) pela Vivo; 15 (0,4%) pela Nossa TV; e um pela Oi. 
Dos acessos à TV por assinatura realizados em Tupã, 3.711 (98,35%) foram feitos por pessoas físicas e 62 (1,64%) por pessoas jurídicas. 

Fatores 
Vale lembrar que a queda de acessos à TV por assinatura é causada por diferentes fatores, como a crise econômica, a popularização do streaming e outras formas de acesso a conteúdo audiovisual. 
Dentre os principais fatores que explicam esse ritmo de queda, além da crise financeira, é de se destacar o crescimento do streaming no Brasil, principalmente com o crescimento da Netflix no País. 
A Netflix e seus concorrentes consolidaram as marcas de streaming no Brasil, além da chegada da IPTV que usa métodos de distribuição de sinais de TV através de IP. 
Outro fator é o crescente acesso a conteúdos audiovisuais por meio de sites autorizados e não autorizados. Essa queda também é causada pelo desvio de sinal gerado pela pirataria online e o crescimento das marcas de streaming digital. 
Além dessas questões, as exigências regulatórias que incluíram novos impostos e demais obrigações para as operadoras de TV também impactam, e muito, no setor. No momento, a TV por assinatura vive um momento delicado em ter que manter seus atuais clientes e recuperar antigos e novos mercados. 

Além das marcas de streaming, as operadoras de telefonia também oferecem acesso a conteúdos audiovisuais e links de promoções que deixam a TV por assinatura um produto mais pesado, mais caro ou até mesmo ultrapassado.
Diante disso, cada vez mais a TV aberta perderá mais espaço. É possível que dentro de mais alguns anos seja possível até desativar o Sere-TV.

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