Polícia conclui inquérito sobre desaparecimento de secretária da APAE de Bauru e pede prisão prevent

Policial


11/10/2024 - A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o desaparecimento da ex-funcionária da APAE de Bauru, Cláudia Regina Lobo, vista pela última vez no dia 6 de agosto. A investigação pede que Roberto Franceschetti Filho, presidente da entidade na época do ocorrido, responda por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para que o suspeito seja indiciado pelos crimes. O delegado Cledson Luiz do Nascimento, responsável pelas investigações, ainda pediu a prisão preventiva de Roberto, já que seu período de prisão temporária termina neste domingo (13).

Relembre o caso
Cláudia foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, ao entrar em um veículo da APAE sem celular ou documentos de identificação. Dias após seu desaparecimento, esse mesmo veículo foi encontrado abandonado.
Em 16 de setembro, um laudo de confronto genético realizado com material coletado no carro confirmou que o sangue encontrado pela perícia pertencia a Cláudia.
Roberto foi preso no dia 15 de agosto como principal suspeito do envolvimento no desaparecimento e possível assassinato de Cláudia.
Durante as investigações, fragmentos de ossos foram encontrados em uma propriedade rural em Bauru. Este material segue em análise no Núcleo de Biologia e Bioquímica da Polícia Científica em São Paulo .

Rumo das 
investigações
Antes de ser investigado como principal suspeito do crime, Roberto tentou guiar as investigações para um possível familiar de Cláudia que foi preso por tráfico, afirmando que a secretária estava arcando com dívidas do parente.
Ao mesmo tempo, a coordenadora financeira da APAE confirmou que Roberto liberava “adiantamentos” que eram lançados como pagamentos para fornecedores diretamente para Cláudia.
O computador da vítima foi periciado e, nele, foram encontradas planilhas de contabilidade pessoal de Cláudia, com indicações de inconsistências financeiras, inclusive com valores em aberto em relação a Roberto.
“Diante disso, em diligências visando a coleta de material genético da desaparecida, apreendemos também o seu notebook, além da quantia de R$ 10 mil em espécie que havia sido deixada por Cláudia na casa da filha”, consta no documento que relata a cronologia das investigações.
A investigação concluiu ainda que havia uma disputa de poder entre o ex-presidente da APAE e a secretária executiva. Segundo o delegado, Roberto seria, na verdade, subordinado a Cláudia. Supostamente, ela teria colocado o suspeito na presidência da entidade e, depois, ele quis se desvencilhar dela.

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