04/02/2025 - Na maior parte das casas, sempre há o registro de um ou mais integrante com dengue ou chikungunya. Em muitos casos, pessoas foram atingidas pelas doenças e conseguiram seguir o tratamento sozinhas. As unidades de atendimento continuam com alta procura.

A transmissão do vírus da dengue continua em toda a cidade, tanto na região central como na periferia. A situação é mais preocupante ainda no caso da chikungunya. O mosquito transmissor pode ser avistado em casas e prédios comerciais. Ele parece imune ao inseticida. Aliás, muitos moradores da região central reclamam da necessidade de mais nebulização.
A situação tende a se agravar cada vez mais. Para se ter ideia, o painel de monitoramento de arboviroses do Estado de São Paulo aponta que existe atualmente 1001 casos prováveis de contaminação por chikungunya. Já são 332 casos confirmados, com uma média de 10 casos por dia. Ainda, 669 casos estão sob investigação.

Ainda não há nenhum caso de óbito confirmado, mas existem dois casos sendo analisados. É possível que os números aumentem.
Dengue

Uma epidemia de dengue está perto da realidade. Só há um jeito de ainda evitar isso, de controlar a situação: uma mobilização da comunidade, com todos verificando suas casas, eliminando toda água parada.
No caso da dengue, são 1.494 casos em investigação, com 173 casos confirmados. Existem três casos de morte em fase de investigação.
Todas as ações oficiais ainda são poucas para conter os avanços, pois o mosquito parece estar encontrando todas as condições para se procriar nas casas.
Uma das medidas que estão sendo tomadas por muitas pessoas é o uso de repelente, seja em crianças, adultos ou idosos. O problema é que famílias de baixa renda não conseguem comprar o produto, que deve ser utilizado diariamente.
Algumas pessoas, diante do alto custo do produto, fazem repelentes em casa e utilizam. Mas, neste caso, é preciso muito cuidado, pois a falta de orientação pode trazer consequências para a saúde.