Censo demográfico: Em dois anos, população tupãense teve aumento de 2,3%

Geral


04/09/2024 - A população tupãense aumentou 2,32% nos dois últimos anos, segundo os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística). Trata-se de estimativas populacionais feitas para o País, os estados e os municípios.
O IBGE estima que, em 2024, a população tupãense seja composta por 65.416 habitantes – o que representa um aumento de 1.488 pessoas em relação ao último censo realizado no ano de 2022, quando o município de Tupã tinha 63.928 habitantes.
Mas é importante destacar que os números representam apenas uma estimativa, como a feita em 2015, quando o IBGE estimou o número de moradores do município em 65.651, número que em 2022 caiu para 63.928 na contagem oficial do censo.

Censo IBGE
A população brasileira é estimada em 212.583.750 habitantes. No âmbito na-cional, os números atualizados representam uma alta de 4,68% em relação ao Censo de 2022, quando a população era de 203.062.512 brasileiros.
Os dados servem como referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do País. Além disso, são parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fundos de participação de estados e municípios — por meio dos quais a União distribui recursos.

Inflexão da 
população

Mesmo com a alta registrada até julho de 2024, o IBGE informou recentemente que a população brasileira deve começar a encolher em 2042, seis anos antes do que era previsto até 2018.
Na quarta-feira (22), o instituto divulgou novas projeções que mostram que, até 2041, a população deve continuar crescendo e atingir a marca de 220 milhões de pessoas. Porém, a partir do ano seguinte, esse número passará a encolher, devendo chegar a 199,2 milhões de pessoas em 2070.
Assim, 2042 é o novo ponto de inflexão calculado pelo IBGE. Esta é uma medida que estima quando a população de um local deixará de crescer e passará a encolher.
 
Fecundidade

Segundo as projeções de população 2024, a taxa de fecundidade do País era de 2,32 filhos por mulher em 2000, recuou para 1,75 filho por mulher em 2010 e chegou a 1,57 em 2023. Nos próximos anos, essa taxa deve recuar para 1,47 em 2030 e atingir seu ponto mais baixo em 2041, chegando a 1,44 filho por mulher. No entanto, a partir de 2050 as projeções indicam que a taxa terá ligeiro aumento, indo a 1,45 em 2050, a 1,47 em 2060 e chegando a 1,50 em 2070.
Esse indicador vem decrescendo como consequência de uma série de transformações ocorridas na sociedade brasileira desde meados do Século XX.
De acordo com o IBGE, a redução da taxa de fecundidade “vem desde os anos 1960. Vários fatores contribuíram para isso, como a urbanização, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”.
Outra informação das projeções de população é a idade média da fecundidade, ou seja, a idade média em que as mulheres tinham seus filhos, que era de 25,3 anos em 2000, passou para 27,7 anos em 2020 e deverá chegar a 31,3 anos em 2070. “Temos observado, no Brasil e em vários países, um adiamento da maternidade, isto é, as mulheres decidindo-se a terem seus filhos mais tarde. Indiretamente, isso também contribui para a redução do total de nascimentos”, afirma o levantamento.

Esperança de vida

No País, a esperança de vida ao nascer subiu de 71,1 anos em 2000 para 76,4 anos em 2023. Entre os homens, esse indicador foi de 67,3 anos para 73,1 anos, no período, e entre as mulheres, de 75,1 anos para 79,7 anos.
O estudo destaca que “essa é a primeira projeção de população a incorporar dados da pandemia, que causou um recuo na esperança de vida do País, de 76,2 anos em 2019 para 72,8 anos em 2021. Mas os dados preliminares de 2023 mostram a esperança de vida subindo para 76,4 anos. A expectativa é que esse indicador continue a crescer como antes da pandemia. As projeções para 2070 indicam uma esperança de vida de 83,9 anos, sendo 81,7 anos para homens e 86,1 anos para mulheres.

Idosos

As projeções de população do IBGE mostram que, de 2000 para 2023, a proporção de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos, o que corresponderá a 75,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Outro indicador que ilustra a mudança no padrão etário do País é a idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000 e subiu para 35,5 anos em 2023. Para 2070, a idade média projetada da população brasileira é 48,4 anos.

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