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23/04/2025 - A Ilha de Páscoa, localizada em pleno Oceano Pacífico e pertencente ao Chile, continua a fascinar o mundo com suas enigmáticas estátuas de pedra conhecidas como moais. Considerada um dos destinos mais misteriosos e remotos do planeta, a ilha é um polo turístico cada vez mais procurado — especialmente entre o início do ano e o mês de abril, quando o clima é mais ameno e ideal para explorá-la.
No domingo celebrou-se a Páscoa. Para os cristãos, a data marca a ressurreição de Jesus Cristo. Curiosamente, foi justamente em um domingo de Páscoa, no longínquo ano de 1722, que o navegador holandês Jakob Roggeveen avistou pela primeira vez a ilha que viria a ser batizada com o nome da celebração cristã. Desde então, o lugar se tornou objeto de fascínio de exploradores, cientistas, místicos e turistas.
Com paisagens exuberantes, clima tropical, praias de areia clara e mar translúcido, a Ilha de Páscoa possui atrativos semelhantes aos de outras ilhas polinésias. Mas o que a torna única é seu enorme acervo arqueológico e cultural, ainda envolto em mistérios que desafiam a ciência. Apesar de ter apenas 163 km² de área e 22 km de comprimento, guarda enigmas que nem mesmo os especialistas mais experientes conseguiram decifrar por completo.
Esses mistérios inspiraram obras de ficção e estudos acadêmicos. Um dos livros mais famosos sobre a ilha é “Eram os Deuses Astronautas?”, do escritor Erich von Däniken, que dedica um capítulo à hipótese de intervenção extraterrestre em sua construção. O cinema também se interessou pela ilha — como o longa “Rapa Nui”, produzido por Kevin Costner nos anos 1990. “Rapa Nui”, aliás, é o nome nativo da ilha e significa “Umbigo do Mundo”, uma expressão que simboliza seu valor espiritual para os habitantes.
A Ilha de Páscoa é uma das mais isoladas do globo: fica a cerca de 3.700 km da costa chilena e mais de 4 mil km do Taiti. Curiosamente, seus habitantes não têm origens indígenas sul-americanas, mas sim polinésias. Seus traços físicos, danças tradicionais como o Hula-Hula e os colares de flores entregues aos visitantes confirmam essa herança cultural, que ainda pulsa na vila principal, Hanga Roa.
As estrelas da ilha são os moais — cerca de mil estátuas monolíticas espalhadas por todo o território. Com até 10 metros de altura, e pesando dezenas de toneladas, foram esculpidas entre os Séculos VIII e XII como forma de homenagear e manter viva a presença espiritual dos antepassados. Muitas estão voltadas para o interior da ilha, protegendo as aldeias, enquanto outras se alinham à beira-mar, como na famosa praia de Anakena, excelente para mergulho.
O conjunto mais famoso é o Ahu Tongariki, com 15 moais alinhados em uma plataforma de 250 metros. Esse sítio arqueológico é considerado o maior monumento do tipo na América Latina. Os Rapa Nui ainda acreditam que os moais exercem poder de proteção, especialmente por seus olhos esculpidos em coral branco, símbolo de “mana”, a energia espiritual.
O melhor ponto para entender como os Moais eram produzidos é o vulcão Rano Raraku. Ali, as esculturas eram talhadas diretamente nas paredes de rocha vulcânica. Muitas ainda repousam inacabadas, deitadas ou enterradas em parte na cratera, em diversos estágios de criação — revelando o esforço e a sofisticação técnica do povo Rapa Nui.
O mistério sobre como essas colossais esculturas foram transportadas até seus destinos finais permanece. Hipóteses vão desde o uso de troncos e cordas até teorias que envolvem levitação ou conhecimentos tecnológicos perdidos. Os Rapa Nui contam que a casta dos maoris — sábios da antiga sociedade — tinha o poder de fazer os moais “caminharem” por meio de cânticos e rituais sagrados.
Hoje, o único núcleo urbano da ilha é Hanga Roa, onde vivem cerca de 7 mil pessoas. A cidade concentra serviços básicos, hotéis, restaurantes e o único aeroporto local. A rotina ali é tranquila, sem grandes preocupações com trânsito ou relógio. De lá partem os passeios turísticos, com destaque para os roteiros de aventura em veículos 4x4, que permitem acesso a cavernas com inscrições rupestres e trilhas menos exploradas.
Se você busca uma viagem fora do comum, cheia de natureza, história e espiritualidade, considere colocar a Ilha de Páscoa no seu radar. É o tipo de lugar que exige planejamento — passagens aéreas, hospedagem e passeios não são baratos —, mas que recompensa com uma experiência única e inesquecível.
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