Diagnósticos de câncer em Tupã tiveram alta de quase 15% em um ano

Geral


16/09/2024 - A situação é preocupante e merece ainda mais cuidado. Os diagnósticos de câncer em Tupã apresentaram aumento de 14,93% no ano de 2023, em relação ao ano de 2022. Segundo dados do Siscan (Sistema de Informações de Câncer), do Ministério da Saúde, no ano de 2022 foram registrados em Tupã 221 diagnósticos de câncer. No ano passado foram 254 - o que representou um aumento de 33 novos casos em um ano. De acordo com os dados, foram 105 homens diagnosticados com câncer em Tupã (47,51%) e 116 mulheres (52,48%). No ano de 2023, foram 122 homens diagnosticados com câncer (48,03%) e 132 mulheres (51,96%). 

Sexo
Os diagnósticos entre os homens apresentaram alta de 16,19%, passando de 221 casos em 2022, para 254 no ano de 2023. Entre as mulheres o aumento foi de 13,79%, passando de 116 diagnósticos no ano de 2022, para 132 no ano de 2023.

Tipos de câncer
Entre os homens, um dos tipos de câncer mais comum é o de próstata. Esses diagnósticos não apresentaram variações em Tupã, no período analisado. Foram 15 diagnósticos no ano de 2022 e 15 no ano de 2023. Entre as mulheres, os diagnósticos de câncer de mama tiveram redução de 12%, passando de 25 casos no ano de 2022, para 22 casos no ano de 2023. Um dos tipos de câncer mais comuns entre os brasileiros é o de pele não melanoma. Em Tupã, os diagnósticos desse tipo de câncer apresentaram aumento de 20,96% no período analisado. No ano de 2022, foram registrados 62 diagnósticos de câncer de pele entre homens e mulheres. E no ano de 2023, foram 75 - um aumento de 13 casos. Vale lembrar que a principal causa do câncer de pele é a exposição ao sol sem os devidos cuidados, o que, em parte, pode explicar o aumento desses casos em Tupã, inclusive pela intensidade do calor e a falta de arborização, que colaboram na proteção dos raios solares. 

Câncer mais comum entre os brasileiros

Segundo informações da Fundação do Câncer e do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tipo mais incidente na população brasileira, o câncer de pele não melanoma, tem bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de forma precoce e adequada. "A demora no diagnóstico pode acarretar agravamentos no quadro de saúde, ulcerações na pele e até deformidades físicas graves", afirmou. "A exposição ao sol sem proteção é a principal causa da doença, que se manifesta majoritariamente em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias", acrescentou. O câncer de pele melanoma corresponde a apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, porém é o mais grave, devido à sua alta possibilidade de se disseminar à distância (metástase).

 

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