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10/1/2023 - Tudo foi preparado com antecedência. Cada viajante foi devidamente escolhido, por conta de suas convicções religiosas, de extrema direita, com apoio incondicional ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Todos já sabiam que a empreitada era perigosa, mas não imaginavam os resultados e talvez não tinham ideia das consequências.
Na hora determinada, a caravana de militantes saiu de Tupã para participar de um ato registrado no último domingo, dia 8, em Brasília, que terminou com vandalismo e depredação do patrimônio público na sede dos três poderes da República. Uma afronta ao poder constituído e a prática de danos ao patrimônio público de milhões de reais. Apenas um quadro, de autoria do consagrado pintor Di Cavalcante, furado com ferro, foi avaliado em R$ 8 milhões.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, dezenas de imagens mostram diversos tupãenses participando do ato, com comemorações na Esplanada dos Ministérios. Entre os manifestantes é possível identificar a participação do fotógrafo Kléber Morandi e da empresária Vanessa Harume Takasaki, que foi detida pela polícia.
Segundo informações, uma outra tupãense estaria detida, mas o nome da militante ainda não foi divulgado. Não se sabia ontem exatamente quantos tupãenses teriam se deslocado até Brasília e participado do ato considerado terrorista. Nem quantos teriam sido detidos e indiciados.
O governo federal reagiu aos atos de vandalismo ocorridos durante a manifestação e disse que dará sequência às investigações para identificar criminosos e seus financiadores.
‘Sem legitimidade’
Em suas redes sociais, o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) disse que, para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. “Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em São Paulo”, afirmou.
‘Atos que
chocaram o País’
O prefeito Caio Aoqui (PSD), que também é de direita, disse que acompanhou com tristeza os atos de violência e depredação que aconteceram em Brasília. “Atos que chocaram o País. A democracia é baseada na divergência, mas, primordialmente, no respeito a essas divergências. E quando o respeito sucumbe à violência, o que está em risco não é apenas a ordem e a liberdade, mas a própria democracia. Por isso, não compactuamos com nenhuma, absolutamente nenhuma forma de violência, intolerância, terrorismo ou vandalismo. Precisamos construir o Brasil da legalidade, dos princípios e valores. O Brasil da paz e da união”, disse.
Vale lembrar que durante a visita do deputado federal Eduardo Bolsonaro, em Tupã, em agosto do ano passado, o prefeito Caio Aoqui posou para fotos ao lado do parlamentar e da bolsonarista Klio Hirano, que permanece presa em Brasília por tempo indeterminado, acusada da prática de atos de terrorismo, no ano passado, quando veículos e ônibus foram queimados.
Visto em diversos outros atos políticos realizados em Tupã, o prefeito disse que participou apenas um único dia da manifestação ocorrida na Rodovia SP-294, no dia 2 de novembro de 2022. “Na ocasião, acompanhei os manifestantes, que cantaram o Hino Nacional (...) naquele dia não houve nenhuma interdição nas pistas, com os veículos trafegando normalmente. Só pararam os caminhoneiros que quiseram, sem qualquer forma de imposição. Ou seja, foi uma manifestação totalmente pacífica e que não resultou em nenhum prejuízo de qualquer natureza. Infelizmente, a realidade atual é resultado da intolerância e desrespeito que vem de ambos os lados desta polarização. O desrespeito, a raiva e a violência, tanto nas palavras quanto nas ações, só vão continuar alimentando a tensão e afastando a paz. Sempre defendi e vou continuar defendendo a união. As diferenças, respeitadas, fazem parte dessa união. Chega de violência, desrespeito e intolerância. Queremos e precisamos de um Brasil unido, de um Brasil de paz”, afirmou.
Ministério da Justiça e Segurança Pública
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, explicou em nota que prossegue a identificação de todos que participaram ou financiaram os graves crimes perpetrados no último domingo. “Todos serão apresentados ao Poder Judiciário, ainda hoje (domingo) e nos próximos dias”. O ministro disse que a pasta possui todas as placas dos ônibus “que trouxeram criminosos até Brasília. Muitos foram apreendidos e outros serão”, afirmou. “Lembro que desde dezembro prisões têm sido requeridas e executadas. Já há novos mandados de prisão expedidos e outros serão requeridos ainda hoje (domingo)”, acrescentou.
Polícia Federal
Em resposta aos atos registrados no domingo, em Brasília, a Polícia Federal disse, em nota, que instalou gabinete de crise para coordenar as ações e identificar os autores dos ataques aos órgãos federais. “Grupos táticos da PF foram mobilizados de vários estados do País para apoio às forças de segurança em Brasília”, afirmou.
A Polícia Federal explicou que equipes já iniciaram as ações de polícia judiciária, bem como perícias no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal para identificação dos responsáveis pelos atos de vandalismo, inclusive com sistemas de identificação facial. “Foi mobilizado ainda o Grupo de Bombas e Explosivos da PF, para varreduras que se fizerem necessárias. A segurança do presidente da República também será reforçada, incluindo rotas e instalações”, destacou. “Os crimes cometidos durante os atos estão sendo devidamente apurados, no âmbito das atribuições da Polícia Federal”, concluiu.
Crimes
O advogado Ricardo Amado Schell disse que os vândalos que depredaram o patrimônio público durante a manifestação podem responder pelos crimes de: dano qualificado (artigo 163), incitação ao crime (artigo 286), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (artigo 359-L), golpe de estado (artigo 359-M), e associação criminosa (artigo 288).
Klio Hirano continua presa
10/1/2023 - A tupãense Klio Hirano foi presa no dia 29 de dezembro pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em acontecimento com repercussão em todo o Brasil, por participar dos atos terroristas protagonizados por simpatizantes do então presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Na ocasião, militantes tentaram invadir a sede da PF na capital federal. No total, os grupos incendiaram 25 carros e cinco ônibus.
Em 2020, Klio Hirano concorreu ao cargo de prefeita de Tupã e terminou a disputa em último lugar com apenas 364 votos. A bolsonarista é também uma das embaixadoras do movimento conservador Avança Brasil. Além disso, nas redes sociais, a simpatizante de Bolsonaro publicou diversos registros das participações em acampamentos em frente ao QG do Exército, em Brasília, contra o resultado das eleições que deram a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Klio também compartilhou um vídeo em frente à sede da Polícia Federal no dia do vandalismo de que participou no DF. Na gravação, ela pedia que “defensores da pátria” sigam ao local. “É hoje que a gente vai ter a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que a gente está tanto procurando”, afirmou.
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