BUXIXO

Política


1/6/2020 -

Marketing
Em tempos de dificuldades, é preciso ser criativo para atrair os fregueses. Mas não precisava exagerar.

Caso de polícia
Terminou na delegacia a discussão que teve início de maneira irônica em uma live realizada pelo vereador Tiago “Farpado” Matias, há algum tempo. Citado na transmissão, o prefeito Caio “Me Deixa Em Paz” Aoqui registrou boletim de ocorrência, cobrando providências da Justiça. Na semana passada, alguns personagens da disputa foram ouvidos pelas autoridades e deram suas versões do fato.
Disfarçado de bandeira do Brasil, o espião Espiridião Para Mim, duas vezes condecorado pelo SMI, o esquizofrênico Serviço Municipal de Informações, conseguiu apurar que o discurso que roda entre as autoridades é de que Matias teria imunidade parlamentar e, portanto, a contenda não tende a evoluir, caminhando para um simbólico arquivamento, sem carimbo.

Matemática dos arrependidos
Foi só depois da mudança que a ficha caiu. Muitos candidatos estão reavaliando a troca de partido que fizeram durante o período da janela de transferências e chegam à conclusão, cada vez mais, que foi um péssimo negócio. Isso porque a concorrência que irão enfrentar nas novas legendas deve ser muito maior que no partido anterior.
No último sábado, um destes futuros candidatos foi flagrado confessando a amigos, devidamente escorado no balcão de um dos botecos mais famosos da cidade, que estava profundamente arrependido e, depois de fazer as contas, pensava seriamente em abandonar a disputa.

Para que tá chato
A consultora de etiqueta do SMI, Felícia Fidélis, mandou avisar aos  pré-candidatos  que a realização de lives em redes sociais é uma ferramenta importante, mas que, para fazer as transmissões, é necessário conhecer minimamente o assunto abordado.
Um estudo realizado pelo Centro Organizado de Vigilância e Informação Descentralizada (Covid), órgão ligado ao SMI, mostrou que tem aumentado consideravelmente o número de falsos especialistas falando besteira nas redes sociais.
A julgar pela quantidade ínfima de likes que estas  personalidades  estão recebendo, a melhor orientação seria seguir o conselho da requintada Felícia Fidélis:  para que tá chato!

Fez de novo!
O  vereador atravessador  voltou a agir na semana passada. E em dose dupla. No primeiro caso, ele teria despertado a ira de um futuro candidato ao assumir indevidamente a autoria de um trabalho realizado com o objetivo de angariar cestas básicas e outros donativos, que seriam destinados a famílias afetadas pela crise provocada pela pandemia.
Não satisfeito, o aludido edil ainda teria levado um  passa-moleque  da equipe de assessoria de um deputado federal, depois que tentou forçar uma aproximação. Por telefone, o “atravessão”  foi informado que tal deputado já tem parceiro em Tupã, que não está disposto a trocar e que, portanto, o vereador deveria buscar novas parcerias, sem atropelar as já existentes.

Duplamente clandestinas
Muita gente está burlando o recomendado isolamento social para organizar festas com caráter duplamente clandestino. Primeiro porque este tipo de aglomeração está proibida por conta do risco de proliferação do coronavírus. Segundo porque nestas reuniões, pré-candidatos estão pedindo, abertamente, o apoio de eleitores, o que é proibido por lei nesta época do ano.
Um destes churrascos aconteceu no último final de semana, em uma chácara sem escritura, portanto, clandestina. No evento, além de um grande número de pessoas aglomeradas, houve até discurso com as clássicas promessas que todo político faz antes das eleições.
Com convite oficial, o agente 069, veterano do SMI, o carnívoro Serviço Municipal de Informações, recebeu tapinhas nas costas e a promessa de que, depois das eleições, vai ganhar um cargo no governo. Outros agentes esperam convites tanto para se fartarem como para cargos.

Robôs
A investigação sobre fake news disparadas através de robôs, que está sendo realizada pela Polícia Federal, deixou preocupado um grupo de tupãenses. Não que estas pessoas tenham relação com as coisas em nível nacional: o “grupo das sombras” age localmente, atacando ou elogiando, conforme a conveniência, pessoas no Facebook.
Mercenário, o grupo não tem motivação ideológica e age apenas por dinheiro. Quem paga, ganha elogios ou o direito de ver seus adversários atacados com veemência nas redes sociais. E ponto final.

Perguntas que esperam respostas
- Quando vai chegar o trem trazendo o alemão?
- Quem votou no João Doria? E no Jair?
- Será verdade que tem muita gente desistindo das candidaturas para vereador?
- Será verdade que teremos quatro candidatos a prefeito nas eleições deste ano?
- Você tem tomado banho todos os dias nesse período mais frio?
- Com tudo fechando às 22 horas, onde os “morcegos” vão tomar uma?
- Afinal, Caio “Bonzinho” Aoqui para a reeleição ou eleição?

Frase da semana:
“Esse é o primeiro ano que não vou a Paris por causa da Covid. Nos anos anteriores, não fui por falta de dinheiro”.
(Socialite tupãense, se justificando
durante um chá com as amigas)

Sua notícia

Esta área é destinada para o leitor enviar as suas notícias e para que possamos inserí-las em nosso portal. Afim, da população ter informações precisas e atualizadas sobre os mais variados assunto

Envie a sua notícia por e-mail:

Todas as notícias

publicidade